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Uma visão paralela sobre os valores estabelecidos.
Não aprecio muito aquele hábito que algumas pessoas têm de trautear determinadas melodias monocórdicas e proferir versos sem qualquer tipo de organização rimática. Isso não é música, é Tiago Bettencourt. Ao menos vamos dar crédito a quem inventou um género musical que só é bem tolerado por pessoas num quadro clínico de reabilitação mental pós-operatória.
Para além da errada e abusiva integração deste termo nas frases, problemática já focada anteriormente, tenho reparado que cada vez mais pessoas tendem a recorrer ao LOL inconscientemente como se de uma vírgula se tratasse. Como exemplo, «Foi grande noite lol a repetir lool sem dúvida» tornam a leitura monofoneticamente irritante. Ao menos a vírgula desempenha o seu papel silenciosa e eficientemente, numa simplicidade visual exemplar, sem exigir do leitor qualquer tipo de mecanismo de compreensão. Outra vantagem, e talvez a mais evidente, é o facto de a vírgula possuir uma tecla própria, ao contrário do LOL que requer uma articulação tripla a nível motor, para além de toda a descodificação cognitiva que, inevitavelmente, uma sigla do género exige do leitor. Pensar racional.