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Uma visão paralela sobre os valores estabelecidos.
Anualmente tenho a oportunidade de examinar o estado da evolução femínea, graças a essa variável universal chamada verão. É com tristeza e preocupação que, ano após ano, constato que há uma espécie em vias de extinção: as raparigas simples e modestas. É extremamente raro encontrar um exemplar que preserve alguma da beleza original. Ou deambulam besuntadas de pós, tintas e pinturas nas unhas e cabelo, com as pernas erguidas por socas de 6 centímetros, ou estão marcadas como gado com horrendas parafernálias epidérmicas. Verbalizam sons com maneirismos linguísticos deficientes, alinham em qualquer coisa que apareça à frente, fumam, bebem e experimentam de tudo. São esponjas obedientes e sem classe, seguindo disposições societárias sem se aperceberem. Já não há sorrisos descomplicados e verdadeiros nem pálpebras naturais. A natureza bela, que outrora conheci, está corrompida.